O Simples Nacional e seus principais avanços nos últimos anos foram tema de debate realizado pelo jornal Correio Braziliense, em Brasília, na manhã desta terça-feira (14). O encontro reuniu empresários e autoridades para debater os avanços que estão em proposição no Congresso Nacional, discutindo a ampliação do limite de receita para micro e pequenas empresas, a alteração no enquadramento de vários setores, as novas alíquotas e tabelas do Simples Nacional.
Na abertura do evento, o presidente da CNDL e coordenador da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS), Honório Pinheiro, destacou a dificuldade que as micro e pequenas empresas enfrentam para obter acesso a empréstimos com encargos mais baixos. Segundo ele, é preciso induzir e produzir essas iniciativas do Simples de Crédito.
O presidente destacou ainda a importância das empresas optantes do Simples Nacional. “Conheço com profundidade todas as realidades do varejo brasileiro e 95% das empresas associadas ao Sistema CNDL estão na matriz do Simples Nacional. Essas empresas são as que mais empregam e são as que mais constroem o Brasil que produz”, afirmou Honório Pinheiro.
De acordo com o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif, o Simples é uma lei que vai se modificando de acordo com o uso do próprio instrumento. “Muito avanços foram aprovados para começar a vigorar em 2018. Precisamos reavivar essas situações e perceber o que precisa ser modificado no Congresso”, pontuou Afif.
Além dos presidentes das entidades, participam do debate o senador José Pimentel (PT-CE) e o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF). Para o deputado, as micro e pequenas empresas não podem ficar de fora da remissão do perdão. “O PLP que está tramitando na Casa passa de 610 para 180 o parcelamento das dívidas tributárias para os optantes pelo Simples Nacional. É claro que avançamos muito, mas precisamos avançar mais”, destacou Izalci.
Fonte: CNDL